Maldito,
o boi morto colore o meu espanto,
e
a insônia no pântano atravessa a resistência ecológica,
onde
há peixe morto sobre o boi morto,
onde
há peixe morto na capanga de quem sobe o espigão
e
vara a chapada, atingindo o lado do sertão.
Maldito,
o
boi morto espanta o caçador de mosca, trágico!
Lascivo
o rio paranaíba, da nascente ao mar,
arrasta
o seu corpo de réptil dourado,
e
a enchente estraga a tela verde ao longo da margem.